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sábado, 10 de maio de 2014

IMUNOFARMACOLOGIA SUMÁRIO






IMUNOFARMACOLOGIA
Professor César Augusto Venâncio da SILVA
Especializando em Farmacologia Clínica
Pós-graduação Faculdade ATENEU 2014
Ensaio Teórico Comparativo – ETC
Sumário.
1.      IMUNOFARMACOLOGIA.
2.      Os transtornos do sistema imunitário.
3.      O fármaco.
4.      O sistema imunitário.
5.      Ciclosporina.
6.      Indicações da Ciclosporina.
7.      Mecanismo de ação.
8.      O Interferon.
9.      INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
10.  Medicamentos Excepcionais (Uso contínuo e alto custo).
11.  Tacrolimus.
12.  Tacrolimus entidade molecular.
13.  O uso contraindicado.
14.  Custo econômico do medicamento.
15.  Conclusão.
16.  Bibliografia.






Nosso texto aborda uma síntese comparando a Ciclosporina com o Tacrolimus. Buscamos fazer um parâmetro quanto ao mecanismo de ação, do ponto de vista clínico e do ponto de vista comercial.
O tema é parte das discussões finais, como nota avaliativa da disciplina Imunofarmacologia (Farmacologia Aplicada do Sistema Imunológico e Hematológico – Caso Semi Intensivo).
Os transtornos do sistema imunitário podem levar ao aparecimento de doenças autoimunes, inflamações e cancro. A imunodeficiência verifica-se quando a atividade do sistema imunitário é inferior ao normal, o que está na origem de infecções recorrentes e onde existe risco de vida. No ser humano, a imunodeficiência pode ser consequência de uma doença genética, de uma condição adquirida como o VIH/SIDA, ou do uso de imunossupressores. Por oposição, a autoimunidade é a consequência de um sistema imunitário hiperativo que ataca tecido normal como se fosse um agente externo, como é o caso da artrite reumatóide ou a diabetes de tipo 1.
O fármaco a seguir relatado é indicado em Terapia imunossupressora, sendo essa  considerada como a supressão artificial da resposta imunológica, geralmente com a utilização de medicamentos, para que o corpo não rejeite, por exemplo, um novo órgão, através do seu sistema imune. Um desses medicamentos é a ciclosporina.  Este sistema imune é também responsável pela prevenção e tratamento das infecções às quais estamos expostos no dia a dia. Após qualquer tipo de transplante, a tendência natural do sistema imune é desencadear uma reação de defesa chamada de rejeição. Para que isso não ocorra, o mesmo deve ser mantido num nível reduzido de atividade (suprimido), o suficiente para não ocorrer rejeição do órgão transplantado, mas não o bastante para que permita a ocorrência de infecções por microorganismos oportunistas que vivem em nosso corpo ou no ambiente que nos cerca.
O sistema imunitário ou sistema imunológico ou ainda sistema imune é um sistema de estruturas e processos biológicos que protege o organismo contra doenças. De modo a funcionar corretamente, o sistema imunitário deve detectar uma imensa variedade de agentes, desde os vírus aos parasitas, e distingui-los do tecido saudável do próprio corpo.
A cortisona (ou corticosteróides são uma classe de hormonas esteróides que são produzidas no córtex adrenal) foi o primeiro imunossupressor identificado, mas sua ampla gama de efeitos colaterais limitou seu uso. A azatioprina, mais específica, foi identificada em 1959, mas a descoberta da ciclosporina em 1970 permitiu significante expansão dos procedimentos de transplante de rim entre doadores-receptores menos compatíveis. Este medicamento também é bastante utilizado em transplantes de fígado, pulmão, pâncreas e coração.

Ciclosporina.
A CICLOSPORINA é um polipeptídeo cíclico constituído por 11 amino-ácidos. É um poderoso imunossupressor, capaz de prolongar nos animais, a sobrevida aos transplantes alogênicos de pele, coração, rins, pâncreas, medula óssea, intestino delgado e pulmão.
A Ciclosporina é uma droga imunossupressora, isolada do fungo Tolypocladium inflatum, habitante do solo. A ciclosporina deve ser utilizada somente por médicos que tenham experiência em tratamento imunossupressor e tratamento de transplante de órgãos ou de medula óssea. Os pacientes que recebem ciclosporina devem ser tratados em locais equipados com laboratórios adequados e acompanhados por profissionais treinados. O médico responsável pelo tratamento de manutenção deve receber informações completas para o acompanhamento do paciente. A forma oral de ciclosporina não contém óleo de rícino polioxietilenado. A ciclosporina não deve ser administrada juntamente com outros agentes imunossupressores, com exceção de corticosteróides. No entanto, alguns centros usam ciclosporina juntamente com azatioprina e corticosteróides ou outros agentes imunossupressores, todos em baixas doses, com o objetivo de reduzir o risco de nefrotoxicidade com a ciclosporina. Não se pode esquecer o fato de que a imunossupressão excessiva pode levar a uma sensibilidade aumentada à infecção e ao possível desenvolvimento de linfoma.
A ciclosporina suprime as reações imunológicas que causam rejeição de órgãos transplantados, reduzindo a probabilidade de rejeição, com a vantagem de não apresentar os efeitos colaterais indesejáveis de outras drogas usadas para esse fim. A ciclosporina tornou-se disponível em 1979, possibilitando o retorno às atividades de transplante anteriormente abandonadas. Como resultado do uso da ciclosporina, as cirurgias bem-sucedidas de transplantes tornaram-se corriqueiras.
É o medicamento de primeira escolha na linha terapêutica, mas há vários efeitos colaterais atribuídos ao seu uso, entre eles a hiperplasia gengival.
Indicações da Ciclosporina.
Transplante de órgãos: prevenção da rejeição do enxerto em transplantes alogênicos de rim, fígado, coração, coração-pulmão associados, pulmão e pâncreas. Tratamento da rejeição de transplante em pacientes que receberam anteriormente outros imunossupressores. Transplante de medula óssea. Prevenção da rejeição do enxerto após transplante de medula óssea. Prevenção ou tratamento da reação enxerto-versus-hospedeiro (GVHD). Doenças auto-imunes. Uveíte endógena. Uveíte intermediária ou posterior ativa que ameaça a visão, de etiologia não infecciosa, quando a terapia convencional não der resultado ou causar efeitos colaterais inaceitáveis. Uveíte de Behçet com crises inflamatórias repetidas envolvendo a retina. Psoríase. Ciclosporina é indicada em pacientes com psoríase severa, quando a terapia convencional é inapropriada ou ineficaz. Síndrome nefrótica. Síndrome nefrótica esteróide-dependente e esteróide-resistente, em adultos e crianças, causada por doenças glomerulares, nefropatias de alteração mínima, glomeruloesclerose focal e segmental ou glomerulonefrite. Pode-se usar Ciclosporina para induzir remissões e para mantê-las. Pode-se, também, usar para manter a remissão induzida por esteróides, permitindo a retirada dos esteróides.
Mecanismo de ação.
A ciclosporina é um imunomodulador específico com ação na inibição de linfócitos T.  Os linfócitos T ou células T pertencem a um grupo de glóbulos brancos do sangue e são os principais efetores da chamada imunidade celular. São fabricados na medula óssea e sofrem posterior maturação no timo a partir de precursores indiferenciados da medula óssea. É no timo que os linfócitos T adquirem os respectivos receptores membranares específico. Estas células contêm o TCR (do inglês T cell receptor, ou seja, receptor de células T), receptor específico dessas células. Este receptor permite aos linfócitos T uma grande variedade de reconhecimento a antígenos.
O farmaco age como imunomoduladores, ou seja, substâncias que atuam no sistema imunológico conferindo aumento da resposta orgânica contra determinados microorganismos, incluindo vírus, bactérias e protozoários, mediante a produção de interferon e seus indutores.
O Interferon, Interferona ou Interferão é uma proteína produzida por todos os animais vertebrados e por alguns invertebrados. O interferon é produzido pelas células do organismo para defendê-lo de agentes externos como vírus, bactérias e células de tumores.  Os interferons induzem um estado de resistência antiviral em células teciduais não infectadas. O vírus, ao replicar-se, vai ativar o gene codificante do interferon. Após a síntese proteica, a proteína sai da célula e entra na corrente sanguínea, até chegar às células vizinhas que ainda não foram atacadas. A proteína liga-se à membrana celular dessas células e ativa o gene codificante de proteínas antivirais. Estas proteínas antivirais, por sua vez, vão impedir a replicação do vírus, quando este tentar replicar-se nessas células. Os IFN são produzidos na fase inicial da infecção e constituem a primeira linha de resistência a muitas viroses. Um grupo de interferons (IFNalfa e IFNbeta) é produzido por células infectadas por vírus, e um outro grupo (IFNgama) é sintetizado por determinadas células ou linfócitos T ativados.
No homem, a CICLOSPORINA deu resultados positivos nos transplantes alogênicos de rim, medula óssea, fígado, coração, coração-pulmão e pâncreas. Inúmeros estudos em animais evidenciaram que a CICLOSPORINA inibe o desenvolvimento das reações imunitárias mediadas por células, incluindo imunidade ao aloenxerto, reações de hipersensibilidade cutânea tardia, encefalomielite alérgica experimental, artrite por adjuvante de Freund, reação enxerto-versus-hospedeiro e também a produção de anticorpos dependente dos linfócitos T (T cell growth factor, TCGF). Ao que parece, a CICLOSPORINA bloqueia os linfócitos durante a fase G0 ou fase G1 do ciclo celular e inibe a liberação desencadeada por antígeno de linfocinas das células T ativadas.
Todos os dados disponíveis indicam que a CICLOSPORINA age sobre os linfócitos de maneira específica e reversível. Ao contrário dos agentes citostáticos, a CICLOSPORINA não deprime a hematopoiese e não altera a função dos fagócitos. Os pacientes tratados com CICLOSPORINA são menos susceptíveis às infecções do que aqueles submetidos a outro tipo de tratamento imunossupressor.
Após administração oral da CICLOSPORINA, as concentrações máximas no plasma são alcançadas dentro de 1 a 6 horas. A biodisponibilidade absoluta da solução oral é de 20-50% (média de 34%) em estado de equilíbrio. A CICLOSPORINA é amplamente distribuída fora do volume sanguíneo. No sangue, 33-47% encontram-se no plasma, 4-9% nos linfócitos, 5-12% nos granulócitos, 41-58% nos eritrócitos. No plasma, a ligação da CICLOSPORINA com as proteínas, principalmente as lipoproteínas é da ordem de 90%. O metabolismo da CICLOSPORINA fornece aproximadamente 15 metabólitos, não havendo uma via metabólica principal única. A eliminação ocorre principalmente por via biliar; somente 6% da dose oral é excretado na urina e 0,1% é excretado na urina inalterado.
A meia-vida na fase de eliminação do sangue é cerca de 19 horas, independentemente da dose e da via de administração.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
Deve-se tomar muito cuidado ao se administrar CICLOSPORINA com antibióticos ou com outros medicamentos com efeitos nefrotóxicos conhecidos, por exemplo, aminoglicosídeos e anfotericina B. Foi observado que a trimetoprima, quando administrada simultaneamente com a CICLOSPORINA, provoca uma deterioração reversível da função renal. O cetoconazol aumenta as concentrações plasmáticas de CICLOSPORINA.
Ao contrário, a fenitoína, rifampicina e isoniazida podem diminuir as concentrações séricas ou hemáticas da CICLOSPORINA. Analogamente, também a administração intravenosa (mas não a oral) de sulfadimidina e de trimetoprima induz a uma acentuada redução dos níveis séricos de CICLOSPORINA. Recomenda-se, portanto, que se evite a administração simultânea de CICLOSPORINA com estes fármacos.
Caso a administração associada seja inevitável, são essenciais a monitoração cuidadosa da concentração sangüínea de CICLOSPORINA e modificações adequadas na respectiva dose. Observou-se que a CICLOSPORINA reduz a depuração de prednisolona. Ao contrário, o tratamento com doses elevadas de metilprednisolona pode aumentar a concentração sangüínea de CICLOSPORINA.
Também ocorre interação com: ciprofloxacina, melfalan, colchicina, agentes antiinflamatórios não hormonais, lovastatina, eritromicina, josamicina, doxiciclina, contraceptivos orais, propafenona, bloqueadores do canal de cálcio, barbitúricos, carbamazepina, metamizole.
Medicamentos Excepcionais (Uso contínuo e alto custo).
É um direito do cidadão que pode ser inclusive questionado em juízo.
Os medicamentos de dispensação excepcional são, geralmente, de uso contínuo e de alto custo. São usados no tratamento de doenças crônicas e raras, e dispensados em farmácias específicas para este fim. Por representarem custo elevado, sua dispensação obedece a regras e critérios específicos. O Programa de Medicamentos Excepcionais foi criado em 1993 e posteriormente, através de novas Portarias, o Ministério da Saúde ampliou de forma significativa o número de medicamentos excepcionais distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para a dispensação dos Medicamentos Excepcionais são utilizados alguns critérios, como diagnóstico, esquemas terapêuticos, monitorização/acompanhamento e demais parâmetros, contidos nos Protocolos Clínicas e Diretrizes Terapêuticas, estabelecidas pela Secretaria de Assistência à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde. Os protocolos também relacionam os medicamentos que são fornecidos pelo programa. As regras referentes aos medicamentos excepcionais são definidas pelo Ministério da Saúde, sendo que o principal documento exigido para o Programa é o Laudo para Solicitação/Autorização de Medicamentos de Dispensação Excepcional (LME). Desta forma, para a dispensação destes medicamentos é necessário:
• Que o medicamento faça parte do Programa de Medicamentos Excepcionais;
• Que seja respeitado o Protocolo Clínico definido pelo Ministério da Saúde;
• O Laudo para Solicitação/Autorização de Medicamentos de Dispensação Excepcional (LME) devidamente preenchido pelo médico solicitante;
• A receita médica, com identificação do paciente em duas vias, legível e com nome do princípio ativo e dosagem prescrita;
• O Cartão Nacional de Saúde;
• Relatório médico;
• Termo de consentimento;
• Exames médicos.
Além de outros medicamentos relacionados, encontramos:
• CICLOSPORINA 10 MG - POR CÁPSULA;
• CICLOSPORINA 100 MG - POR CÁPSULA;
• CICLOSPORINA 100 MG/ML - SOLUÇÃO ORAL - POR FRASCO;
• CICLOSPORINA 25 MG - POR CÁPSULA;
• CICLOSPORINA 50 MG - POR CÁPSULA.

Tacrolimus.
Consiste num macrólido descoberto e isolado em 1984, e surge como produto normal da fermentação da bactéria Streptomyces tsukubaesis. Foi originalmente descoberto a partir de um caldo de fermentação de solo japonês. É usado como fármaco com atividade imunosupressora potente, sendo usado principalmente após transplante alogênico de um órgão, reduzindo a atividade imunológica do paciente, reduzindo assim o risco de rejeição do órgão.
https://sites.google.com/site/tacrolimusffup/_/rsrc/1306362007921/home/597px-Tacrolimus-Armistead-2D-skeletal.png?height=320&width=318
O conceito de trocar órgãos ou tecidos, com graves problemas, por outros saudáveis é tão antigo como a própria civilização, mas apenas em 1954 foi possível realizar o primeiro transplante humano bem sucedido. Desde então melhorias das técnicas de cirurgia e preservação dos órgãos, o aprofundamento dos conhecimentos de Imunologia e o desenvolvimento na área farmacêutica de imunosupressores, juntaram-se para tornar os transplantes humanos parte da rotina clínica. Parte deste sucesso deve-se ao Tacrolimus.
Tacrolimus é uma entidade molecular também conhecida por FK-506 ou fujimicina.
Tacrolimus se liga aos receptores na célula chamados proteínas conectoras FK. O complexo fármaco-protéico resultante inibe a calcineurina (transmissor de fosfatase dependente de cálcio) que por sua vez, reduz a atividade dos linfócitos T do sistema imunológico. Como conseqüência disso, as células T não liberam suas citosinas (que ocasionam a inflamação, vermelhidão e o prurido). Adicionalmente, o Tacrolimus possui efeito direto nas células da pele (queratinócitos). Aparentemente, ele reduz o número de receptores IL-8 de citosina no queratinócito, reduzindo assim, a inflamação. Recentemente, foi apresentado no Congresso Mundial de Dermatologia em Paris o uso do Tacrolimus para o tratamento do vitiligo, sem necessidade do uso de radiação ultravioleta. O tratamento tópico proporcionou boa repigmentação no uso duas vezes ao dia, após um período de quatro meses, sem grandes efeitos colaterais. Tacrolimus pertence a um grupo de fármacos chamados lactonas macrolídeas ou inibidores da calcineurina. Possui atividade imunossupressora semelhante à da Ciclosporina, sendo também utilizado para prevenir a rejeição de transplantes de órgãos. Estudos clínicos mostraram que o Tacrolimus (principalmente quando aplicado de forma tópica) é um tratamento eficaz para doenças inflamatórias da pele, tais como a dermatite atópica e a psoríase. Tacrolimus atua no sistema imunológico e diretamente nas células da pele. Seu mecanismo de ação é similar ao do creme de Pimecrolimus.
O uso é contraindicado nos casos de hipersensibilidade conhecida a Tacrolimus ou qualquer outro componente da preparação, bem como nos casos de gravidez e amamentação, nos casos de infecções de pele confirmadas ou mesmo suspeita de infecções (bacterianas ou virais). Deve-se evitar a exposição à luz solar natural ou artificial, durante o uso de Tacrolimus.
A maioria dos pacientes tolera bem o uso de Tacrolimus. O efeito adverso tópico mais comum pode ser sentido ao redor do local de aplicação, como uma sensação de calor ou de queimação. Este efeito é geralmente suave ou moderado e desaparece após alguns dias de tratamento. Porém, se esta reação persistir por mais de uma semana o tratamento deve ser reavaliado. Outros efeitos comuns incluem dor de cabeça, tosse, febre, sintomas de gripe, dores musculares, infecção dos folículos pilosos (foliculite) e acne. Ao contrário dos corticosteróides tópicos, Tacrolimus não ocasiona o afinamento da pele, sendo, portanto, apropriado para aplicação em áreas de pele fina como o rosto, pescoço e dobras de pele.
Custo econômico do medicamento:
Fabricante: Intas Pharmaceuticals
Aproximar da data de validade: 12.2015
Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 20 pills
€29 ($38)
Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 20 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 30 pills
€41.2 ($54)
Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 30 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 60 pills
€78.5 ($103)
Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 60 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 90 pills
€110.5 ($145)
Takfa 0.5 (Tacrolimus 0.5mg), 90 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.


Fabricante: Intas Pharmaceuticals
Aproximar da data de validade: 1.2016
Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 20 pills
€43.5 ($57)
Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 20 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 30 pills
€63.3 ($83)
Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 30 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 60 pills
€122.7 ($161)
Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 60 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.

Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 90 pills
€177.6 ($233)
Takfa 1 (Tacrolimus 1mg), 90 pills : Desculpe, este pacote não está disponível.




Conclusão.
A ciclosporina apresenta menos reações adversas, porém as experimentações clínicas demostra que ao Clínico Médico, deve avaliar o seu uso de caso-a-caso.


Bibliografia.
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